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Como funciona o cálculo dos pagamentos dos eventos de juros e amortização dos ativos de Crédito Privado?

Data de atualização: 25/10/22

Todo papel de renda fixa, em seu documento de emissão, define como será feita a remuneração do valor emitido e prevê um fluxo de pagamentos futuros no seu documento de emissão. Em alguns documentos de emissão, constam também cláusulas prevendo a possibilidade de pagamentos extraordinários.

Seja o evento previsto ou extraordinário, o emissor calculará os valores de juros e amortização devidos em cada data de pagamento com base na curva de emissão do papel, tendo direito ao recebimento todos os titulares do papel no dia útil anterior a cada data de liquidação dos eventos.

Um equívoco comum é considerar que os valores pagos em cada evento são calculados individualmente com base na curva de cada cliente. Na realidade, todos os clientes recebem os mesmos valores unitários referentes a juros, amortização ou prêmio. O custo de aquisição do cliente que é ajustado para que a taxa negociada seja a taxa interna de retorno (TIR) do fluxo de caixa definido pelos valores esperados para os pagamentos futuros do papel.

Os pagamentos de amortização reduzem tanto o PU atual quanto o PU de aplicação do cliente. Já os pagamentos de juros sempre reduzem o PU atual e só não afetam o PU de aplicação caso o cliente tenha aplicado na data de emissão ou em alguma data de pagamento ou incorporação de juros.

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